18 de abril de 2011

Tem gente que gosta de Sujeira

O Americano Scott Wade adora sujeira em vidro de automóveis essa é a matéria prima utilizada para criar releitura de quadros famosos como a Monalisa mas também para criar novas imagens. Vejam só a arte do cidadão.










6 de abril de 2011

ARQ OFFICE - Ag de Publicidade 2

Cobertura e iluminação sofisticam ambiente de origem industrial



 Parte posterior do galpão principal, vista da sala de estar do segundo pavimento. As passarelas metálicas configuram desenho ortogonal



Motivações semelhantes conduziram o novo projeto da agência de publicidade, em São Paulo, quatro anos depois de André Vainer e Guilherme Paoliello transformarem um galpão industrial em sede da empresa (leia PROJETODESIGN 254, abril de 2001). Em 2004, a atual Neogama BBH mudou-se da zona sul para a oeste, e os arquitetos voltaram a confrontar o “programa sofisticado”, como define Vainer, com as potencialidades do espaço de origem fabril.

A nova agência passou a ocupar parte das instalações da extinta fábrica da Bic - produtora de canetas e isqueiros -, às margens da linha férrea metropolitana, com área construída cerca de 2,5 vezes maior do que a anterior. O programa foi setorizado em três galpões contíguos - o maior é uma nova edificação e os dois menores, adaptados de construções existentes. Com fechamentos externos executados em painéis de telha metálica pintada, o novo bloco tem dois pavimentos, além de mezanino, e abriga os principais setores operacio- nais, entre áreas administrativas, de criação, atendimento e produção.

O desenho de sua cobertura é um dos destaques do projeto, correspondendo ao elemento de sofisticação a que se refere o arquiteto. “A idéia foi suavizar ao máximo os detalhes e o dimensionamento da treliça metálica”, estruturada por barras chatas de pequena espessura, complementa Vainer. Elas conformam delgadas peças duplas e vazadas, que vencem mais de 30 metros de vão livre.

Também a iluminação natural proveniente da extensa cobertura qualifica os espaços internos. Dois sheds longitudinais, distanciados cerca de três metros e vedados com painéis de vidro transparente, têm aberturas voltadas para a face sul. Suas angulações e alturas relativas foram concebidas de forma a otimizar a iluminação interior, já que aos raios luminosos incidentes soma-se a reflexão originária das telhas brancas do shed de menor altura.

Como bagagem da ocupação anterior, foram trazidos materiais, sistemas construtivos e a herança dos interiores fluidos, com ilhas de trabalho e salas distribuídas de forma difusa sob o pé-direito elevado. Assim, a linguagem arquitetônica da antiga sede foi mantida, sobretudo em função do reaproveitamento de boa parte dos sistemas metálicos que delimitam e estruturam as salas envidraçadas. “Nós as trouxemos, literalmente, bem como outros elementos, para o atual endereço”, explica Paoliello.


O novo layout, contudo, se destaca pela considerável soma de área aberta, o que amplia o contato visual entre todos os departamentos.

“Concentramos os pisos elevados em setores isolados, não só por critérios econômicos, mas, principalmente, para otimizar os espaços livres”, revela Vainer.

Já as passarelas metálicas, também em parte reaproveitadas, respondem pela conexão entre os diversos ambientes e galpões. Elas foram penduradas na tesoura metálica e desenham traçado ortogonal sobre o grande vazio central.

O menor dos galpões preexistentes, paralelo à rua e transversal ao bloco principal, configura extensa galeria de entrada e, no andar superior, abriga as salas de reuniões. O outro divide-se em estacionamento, no térreo, áreas técnicas, no mezanino, e salas para empresas coligadas, no pavimento superior.





Fonte: ArcoWeb.com

ARQ OFFICE - Ag de Publicidade




Das instalações do edifício há muito abandonado, na zona oeste de São Paulo, os arquitetos Cláudia Nucci, Sérgio Camargo e Valério Pietraróia mantiveram apenas a malha estrutural de uma caixa de vidro para criar a agência de publicidade Y&R. O projeto, que obteve menção honrosa na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo, em 2004, e o Prêmio Bticino 2005 para design de interiores, destaca-se pela completa transformação da linguagem arquitetônica existente.




À rígida modulação de pilares e vigas de concreto, os arquitetos do NPC acrescentaram elementos arquitetônicos de extrema riqueza visual. Vazios, passarelas, vidros em diversos padrões, iluminação zenital e a setorização perimetral determinada pelo núcleo central de circulação, entre outros elementos, reverteram a racionalidade monótona do edifício.
“Nosso partido foi o da intervenção arquitetônica volumétrica”, explicam os autores, o que, em síntese, resulta da criação de vazios centrais.Eles integram os diversos setores do programa e correspondem à idéia, corrente em agências de publicidade contemporâneas, de que “a arquitetura deve explicitar as implicações espaciais do trabalho em equipe”, completam os arquitetos.


Implantada no mezanino, a área da criação, uma sala de 23 x 8 metros é que determina as características desses vazios centrais. Ou seja, sua localização e contornos, desde os recortes retangulares e longitudinais sobre o térreo até a abertura zenital e transversal feita na laje de cobertura. “A idéia foi mostrar esse setor como o coração da agência”, revela Valério Camargo.

O térreo tinha, originalmente, pé-direito duplo -, a sala é delimitada longitudinalmente por painéis contínuos de vidro vermelho, do tipo piso-teto, que podem ser vistos de todos os pavimentos e parecem flutuar no interior do volume.



  

 O primeiro painel, elevado e recuado cerca de cinco metros da fachada frontal, é visível da movimentada marginal Pinheiros. Ele separa a criação de sua gerência, uma sala menor e centralizada, e permite a visualização da área de produção gráfica, que ocupa a porção frontal do andar térreo.O outro painel funciona como uma espécie de fachada que diferencia a criação dos demais setores da agência, o que é favorecido ainda pelos recortes das lajes e pela iluminação zenital.



Esse ambiente é ligado ao núcleo central de circulação vertical, com elevador e a caixa de escada, por meio de duas passarelas de estrutura metálica. Elas têm guarda-corpo de painéis de vidro com tratamento químico especial e acompanham o alinhamento do vazio central que envolve o elevador.



Sobre a cobertura da edificação foi construído um novo volume, em que as linhas retas e a cor preta contrastam com as fachadas de vidro refletivo da agência. Ele abriga áreas de convivência e dois auditórios que, através de grandes portas de correr, podem se transformar em um ambiente único.

Os arquitetos projetaram também grande parte do mobiliário da agência, favorecendo a padronização dos interiores. Em síntese, prevalece a idéia de grandes bancadas contínuas, não só nas mesas de trabalho mas também nos armários baixos que as setorizam.






Fonte: Arcoweb.com.br

23 de janeiro de 2011

Aniversário de São Paulo

Em homenagem a cidade de São Paulo postei algumas fotos desde os primordios até os dias de hoje, passando por varias ruas e pontos que marcaram a historia da cidade. Confiram.

Rua e Largo São Bento

Avenida Paulista - congestionada desde aquela época


Colégio Oswaldo Cruz

Casa Lebre na esquina da Rua Direita com a 15 de Novembro

Largo do Palacio - Predio dos Correios a direita

Palacete Lacerda Soares - Ficava na Praça da Republica


História


A avenida foi criada no final do século XIX a partir do desejo de paulistas em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próxima às mais movimentadas centralidades do período, por essa época altamente valorizadas e totalmente ocupadas, tais como a Praça da República, o bairro de Higienópolis e os Campos Elísios. A avenida Paulista foi inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891, por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, para abrigar paulistas que desejavam adquirir seu espaço na cidade.


Naquela época, houve grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que deu início a um período de grande crescimento. As novas ruas seguiam projetos desenvolvidos por engenheiros renomados, e nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central os terrenos eram naturalmente mais caros que nas áreas mais afastadas; não havia apenas residências de maior porte, mas também habitações populares, casebres e até mesmo cocheiras em toda a região circundante. Seu nome seria avenida das Acácias ou Prado de São Paulo, mas Lima declarou:



Será Avenida Paulista, em homenagem aos paulistas


Avenida Paulista Inicio do Século XX




Esquina da Rua Bela Cintra com a Avenida Paulista olhando para o Paraíso
Foto de 1911 de Guilherme Gaensly

 

Casarões na Avenida Paulista - quantidade de casas já aumentavam.



Vista aérea da Avenida Paulista do trecho que vai da Rua Minas Gerais à Rua Augusta do lado direito, a grande construção é o Colégio São Luiz – ao fundo o bairro do Pacaembu foto de 1935




Corrida de Automóveis - Trianon

Vista do Parque Trianon

Parque Trianon - Interno


Vista do local onde futuramente seria o MASP


Secretaria da Agricultura


Rua Florencio de Abreu



Rua 15 de Novembro - sentido Largo da Sé


Rua 15 de Novembro

A maioria dos casarões da Avenida Paulista foram derrubados, e no local onde a elite cafeeira paulista morou foram erguidos grandes edifícios, alguns mais antigos residenciais, a maioria comerciais, sedes dos bancos que atuam no país.
Na época dos casarões a Avenida Paulista era o local onde ocorriam os eventos sociais e esportivos , como a corrida de automóveis. O Trianon era o parque ingles da cidade, frequentado pelos moradores da avenida. Veja agora algumas fotos dos casarões, inclusive de alguns que permanecem, e do Trianon antes do alargamento da avenida (que ocorreu nos anos 60/70) e da construção do MASP. O escritório que mais fez projetos para a avenida foi o escritório de Ramos de Azevedo, que construiu algumas das casas que mostramos abaixo. Todas as fotos estão no Álbum Iconográfico da Avenida Paulista de Benedito Lima de Toledo.



Casa na Avenida Paulista - Antonio Fernandes Pinto


Casarão Avenida Paulista


Casa na Avenida Paulista


A avenida possui muitos restaurantes que recebem diariamente milhares de pessoas que moram e trabalham na região. Nela se localiza o conceituado Museu de Arte de São Paulo, o MASP, e também o Parque tenente Siqueira Campos, também conhecido como Parque Trianon. Possui faixas largas para pedestres e é servida pelas estações Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação (da Linha 2-Verde) e Paulista (da Linha 4-Amarela) do Metrô de São Paulo. Tem o edifício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP, que também abriga o Sesi, que, por sua vez, possui teatro para apresentações gratuitas como também biblioteca com acervo vasto e muitos livros novos, permitindo o empréstimo gratuito à qualquer pessoa que leve comprovante de endereço.


Em sua extensão está a maior concentração de consulados da cidade, tais como os da: África do Sul, Albânia, Argentina, Bélgica, Bolívia, Chile, Coreia do Sul, França, Índia, Itália, Japão, Jordânia, Líbano, Luxemburgo, Mônaco, República Dominicana, Síria, Suíça e Taiwan.



É famosa também a antena do prédio da Fundação Cásper Líbero, sendo a maior e mais alta da avenida e que chama a atenção devido à sua iluminação amarelada. O mesmo prédio também é famoso por suas escadarias, pelo Teatro Gazeta, pela sede da TV Gazeta, da Rádio Gazeta FM, da Faculdade Cásper Líbero e pelo cinema Reserva Cultural.


No seu conjunto arquitetônico, possuía vários casarões de famílias tradicionais de fazendeiros ligados ao café, assim como de novos ricos, em sua maioria de origem árabe e italiana. Poucos casarões ficaram, como é o caso da Casa das Rosas, uma obra do escritório do renomado arquiteto Ramos de Azevedo, para residência de sua filha, que atualmente é público, abrigando biblioteca e oferecendo exposições e lançamentos de livros.

Na avenida também se localiza o Conjunto Nacional, complexo que abriga área comercial, com variado tipo de lojas, como a Livraria Cultura, cinemas, e pontos de alimentação, assim como um prédio residencial. Abrange o quadrilátero da Avenida Paulista, rua Padre João Manuel, alameda Santos e rua Augusta. Construído onde ficava o palacete residencial da família de Horácio Sabino, cuja esposa, dona América, foi homenageada com a "Vila América", como foi denominada a região.



Avenida Paulista já modernizada, um ícone moderno, economico e turístico na cidade de São Paulo


















































JFN